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21/08/2013
Resposta da Família do Dr Ernani Enio Juchem (OAB/RS 2.243)
Aos Ilustres Colegas Advogados! Falecimento do Dr. Ernani Enio Juchem Gostaríamos de agradecer, publicamente, a todos os advogados que compareceram ao velório e sepultamento de nosso querido pai. Passaram-se 20 anos desde que o Dr. Ernani Enio Juchem retirou-se da vida pública, mas o grande número de Advogados que levaram o seu carinho, a solidariedade e um abraço a nós e aos nossos familiares, demonstra que o Dr. Ernani não foi esquecido, pelo contrário, ele era lembrado e querido por todos. A presença de tão expressiva quantidade de Advogados aos atos fúnebres nos trouxe, não só momentos de paz e conforto, mas sobretudo, a certeza de que a classe é unida também nos momentos de dor. A obra de nosso pai no cenário profissional, combativo e defensor intransigente das prerrogativas e dos direitos da advocacia que foi, ficará como um legado a todos. Fica aqui o registro de nosso mais profundo preito de gratidão aos Advogados. Aproveitamos o ensejo, para divulgar, a seguir, um pouco da vida e da obra do Dr. Ernani Enio Juchem. Afetuosamente Dr. José Roberto Moura Juchem - Advogado Drª Mônica Inês Moura Juchem - Advogada “Faleceu no dia 23/06/2013, em Novo Hamburgo, aos 80 anos de idade, o advogado ERNANI ENIO JUCHEM. Ele nasceu em Campo Bom, aos 04/04/1933, onde foi eleito vereador da primeira legislatura daquele município, em 1959. Em 2009 Juchem foi agraciado com o título de cidadão campobonense, ao ensejo dos 50 anos de emancipação política da cidade. Formou-se pela PUC em 1957, ao lado de nomes ilustres, como Pedro Simon, Omar Ferri, Alfredo Melo, Valquírio Bertoldo, entre outros. Foi Professor e Presidente da subseção da OAB de Novo Hamburgo. Foi servidor da Secretaria Estadual da Fazenda do RS em Porto Alegre. Foi aprovado em concurso para Pretor, mas optou em não assumir o cargo. Como maior mérito de sua carreira profissional, Juchem foi o precursor e pioneiro da advocacia previdenciária no Brasil, tendo ostentado por, pelo menos 20 anos, o título de advogado com o maior número de ações contra o INSS no país. Foi advogado de inúmeros Sindicatos de Trabalhadores no Vale do Sinos, destacando-se por ter obtido a Carta de Registro Sindical do Sindicato dos Sapateiros de Campo Bom, entidade que durante décadas figurou como uma das maiores do Brasil em número de associados. Advogou para dezenas de expedicionários da FEB, que por suas mãos obtiveram a aposentadoria ou a revisão de valores contra a União Federal, os quais, em sua grande maioria residentes em Porto Alegre, vinham especialmente à Novo Hamburgo para consultá-lo. Foi Diretor do Esporte Clube Novo Hamburgo. Ministro Extraordinário da Eucaristia junto à Catedral Católica São Luiz, de Novo Hamburgo. Durante 25 anos apresentou na Rádio Progresso de Novo Hamburgo o programa "Sindicalismo ao Correr da Pena", no qual prestava consultas e informações processuais pelo ar. Formado na Escola Superior de Guerra. Em razão da notoriedade em nível nacional conquistada pela advocacia especializada exercida contra o antigo INPS e União Federal, Juchem não era bem visto pela ditadura militar, sendo impedido de participar das solenidades de abertura da Fenac, nas quais compareciam os Generais Presidentes da República. Foi candidato à vice-Prefeito de Novo Hamburgo pelo MDB em 1972 com Américo Copetti e ambos obtiveram o maior número de votos, mas perderam as eleições para Miguel Schmitz pelo somatório das legendas. Era viúvo. Casado com a Professora Estadual Julieta Maria Moura Juchem, deixa os filhos Maria Beatriz, José Roberto, Mônica Inês, João Batista e Jerônimo, além de 4 netos.”